RESUMO
Introdução: O freio lingual é uma estrutura anatômica que tem importante participação no ato da sucção, fala e alimentação. Um freio lingual curto e aderido ao soalho bucal dificulta os movimentos da língua, o que pode prejudicar as diversas funções dessa estrutura. Tal alteração é denominada clinicamente pelo termo anquiloglossia. Objetivo e relato de caso: Descrever um caso de anquiloglossia numa criança do sexo feminino, com 2 anos de idade, atendida na clínica de Puericultura do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Paraná. A menina teve o diagnóstico de anquiloglossia do tipo II e foi tratada por frenectomia. Conclusão: O exame rotineiro do freio lingual permite a identificação de anormalidades de sua inserção e possibilita medidas preventivas para as intercorrências no período do aleitamento materno.
Introduction: The lingual frenulum is an anatomic structure that plays an important role in the act of suction, speech and feeding. A short and adhered lingual frenulum obstructs the tongue movement. This can impair the diverse functions of this structure. This alteration is called ankyloglossia. Objective and case report: The aim of this article is to relate a case of ankyloglossia in a female child of two-years old who was examined in the Clinic of Child Care of the Department of Pediatrics, Federal University of Paranß. The child was diagnosed with type II ankyloglossia and treated by frenectomy. Conclusion: The routine examination of the lingual frenulum permits the identification of insertion abnormalities and enables the establishment of preventive measures for complications during the period of breastfeeding.
Assuntos
Pré-Escolar , Aleitamento Materno , Anquiloglossia , Freio Lingual/anormalidades , Freio Lingual/cirurgia , LínguaRESUMO
O emprego de luvas pelos profissionais de odontolgia tornou-se uma prática amplamente recomendada e difundida. Entretanto, existem profissionais que alegam aumento de custo pela adoção desta prática. Este trabalho tem por objetivo avaliar a permeabilidade de luvas cirúrgicas estéreis e de procedimento, sem uso e com uso único através de testes visuais. Um total de 280 luvas foi utilizado, sendo 120 luvas de procedimento e 160 luvas cirúrgicas estéreis e testadas segundo a British Standard 4005 e por teste proposto pelos autores. Com base nos dados levantados, conclui-se que somente nas luvas de procedimento, sem uso, da marca PROTECT AID foi diagnosticada perfurações. Das luvas de procedimento testadas, 55 porcento apresentaram perfurações após uso único e nas luvas cirúrgicas foram diagnósticadas perfurações, após uso único, em 45 porcento delas independentes de marca...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Controle de Doenças Transmissíveis , Odontólogos , Luvas Protetoras , Luvas Cirúrgicas , Riscos Ocupacionais , Proteção PessoalAssuntos
Odontologia do Trabalho , Odontologia em Saúde Pública , Saúde Ocupacional , Prevenção de Acidentes , Acidentes de Trabalho , Vazamento de Resíduos Químicos , Padrões de Prática Odontológica/organização & administração , Resíduos Odontológicos , Doenças Profissionais/etiologia , Conservação dos Recursos Naturais , Proteção Radiológica , Liberação Nociva de Radioativos , Gestão de RiscosRESUMO
Os principais métodos de esterilizaçäo empregados em odontologia foram revisados, especialmente os físicos, pelo uso do calor seco ou forno de Pasteur-estufa e do calor úmido-autoclave, e a esterilizaçäo química, feita pelo emprego de glutaraldeído a 2 por cento por 10 horas ou formaldeído a 38 por cento por 18 horas. Este trabalho também teve como objetivo a avaliaçäo do emprego dos métodos de esterilizaçäo química e física pelos ortodontistas da cidade de Curitiba. Os resultados mostraram que 83 por cento dos ortodontistas entrevistados empregavam tanto os métodos físicos como os químicos para esterilizaçäo, 11 por cento empregavam somente os métodos físicos e 6 por cento somente os métodos químicos. Concluiu-se que 27,7 por cento dos ortodontistas empregavam tempo de esterilizaçäo inferior a 10 horas para o glutaraldeído e para o formaldeído, tempo este inferior ao recomendado para a esterilizaçäo. O álcool etílico a 70 por cento era utilizado por 2,4 por cento dos profissionais como agente esterilizante químico, mesmo sendo este um agente desinfetante de grau intermediário. O monitoramento da temperatura interna da estufa era feito pelo termömetro próprio do aparelho (termostato) por 56,5 por cento dos ortodontistas, com tempo de exposiçäo inferior a uma hora, o que näo garante a esterilizaçäo em todo o interior da estufa. Mais de 40 por cento dos ortodontistas empregavam desinfecçäo para o instrumental e o material, embora estes admitissem somente esterilizaçäo, o que pode ser um fator de infecçäo cruzada
Assuntos
Controle de Infecções/métodos , Esterilização/instrumentação , Ortodontia/instrumentação , Controle de Infecções/estatística & dados numéricos , Instrumentos Odontológicos , Esterilizantes Químicos/administração & dosagemRESUMO
O risco inerente na prática odontológica de contaminaçäo pela hepatite B torna a profilaxia por meio de vacinas uma proposta obrigatória para todo profissional desta área mesmo para aqueles que ainda estäo em período de formaçäo acadêmica. A vacinaçäo contra a hepatite B tem eficácia comprovada. Este estudo teve por objetivo avaliar a prevalência da vacinaçäo contra a hepatite B entre estudantes de odontologia da Universidade Federal do Paraná. De 384 estudantes matriculados no curso 311 responderam o questionário. Os resultados revelaram que a incidência de hepatite entre estes estudantes é de 1 por cento e a fonte de contaminaçäo é desconhecida. Somente 22 estudantes tomaram as 3 doses da vacina antes do início de suas atividades com pacientes. Dos estudantes do ciclo profissionalizante que responderam a questäo, 21 por cento ainda näo haviam tomado todas as doses necessárias para a sua imunizaçäo. Nenhum dos estudantes do 1§ semestre do curso está vacinado. No 8§ período do curso somente 55,8 por cento dos estudantes tomaram as 3 doses da vacina. A imunizaçäo no 1§ semestre facilitaria o controle do número de alunos imunizados e garantiria a proteçäo de todos uma vez que é necessário iniciar-se a imunizaçäo sete meses antes do contato do estudante com pacientes
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Vacinas contra Hepatite B/uso terapêutico , Hepatite B/prevenção & controle , Infecções/terapia , Estudantes de Odontologia , VacinaçãoAssuntos
Controle de Infecções/métodos , Odontologia , Odontologia/organização & administração , Administração dos Cuidados ao Paciente/classificação , Administração dos Cuidados ao Paciente/métodos , Administração dos Cuidados ao Paciente/normas , Consultórios Odontológicos/classificação , Consultórios Odontológicos/legislação & jurisprudência , Consultórios Odontológicos/métodos , Consultórios Odontológicos/normas , Consultórios Odontológicos/organização & administração , Consultórios Odontológicos/provisão & distribuição , Equipamentos Odontológicos/classificação , Equipamentos Odontológicos/normas , Equipamentos Odontológicos/tendências , Odontologia/normas , Desinfetantes de Equipamento Odontológico/administração & dosagem , Desinfetantes de Equipamento Odontológico/normas , Desinfetantes de Equipamento Odontológico/provisão & distribuição , Endodontia/normas , Especialidades Odontológicas/classificação , Especialidades Odontológicas/métodos , Especialidades Odontológicas/normas , Esterilização/classificação , Esterilização/instrumentação , Esterilização/métodos , Esterilização/normas , Implantes Dentários/normas , Desinfecção das Mãos/métodos , Desinfecção das Mãos/normas , Periodontia/normas , Cirurgia Bucal/normasRESUMO
O presente estudo teve por objetivo a análise da superfície topográfica do bisel de esmalte em cavidades Classe V em molares decíduos produzida por broca de 12 lâminas e ponta diamantada em bíseis com ângulos de 90§, 105§ e 135§. Os resultados mostraram que a broca de 12 lâminas produziu a mais lisa e bem definida superfície de bisel muito irregular e rugosa, com margens mal definidas e irregulares. A inclinaçäo do bisel näo teve influência na topografia do bisel produzido por estas brocas
Assuntos
Tratamento do Canal Radicular , Esmalte Dentário , Cavidade Pulpar/patologia , Dente Decíduo , Dente Molar/patologiaRESUMO
Este trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar a direção dos prismas em biséis oclusais de classe V, preparados com dois tipos de instrumentos rotatórios (broca de 12 lâminas e ponta diamantada) e com três diferentes angulações (90º, 105º e 135º). Foram utilizados 30 molares decíduos. Os resultados mostraram que os prismas formam com a superfície do esmalte um ângulo de cerca de 120º, independentemente da inclinação do bisel. Em conseqüência preparos com inclinações inferiores a 120º deixam prismas sem o suporte dentinário. Esta constatação parece ser particularmente significativa, no caso de restaurações à compósito